Black Sabbath ganha reverência e respeito do público em São Paulo.
Apesar das gracinhas de Ozzy, solos tiveram reações mais empolgadas.
70 mil pessoas lotaram Campo de Marte para show com formação original.
Ozzy Osbourne começou a “reger” o público que lotou o Campo de Marte para o show doBlack Sabbath, nesta sexta-feira (11), antes mesmo de ser visto por ele. Às 21h05, dez minutos antes do horário anunciado para o início da apresentação, foi possível ouvir sua voz, por trás de uma cortina preta no palco, incitando um coro de “ôô-ôô”, seguido por um “u-huu!”e um “let me hear you!”.
Ao longo das duas horas seguintes, o vocalista repetiria incontáveis vezes os pedidos de coro, faria “teatrinho”, colocando a mão no ouvido e fingindo não ouvir os gritos da multidão e, principalmente, diria sem parar – até mesmo durante as músicas – o quanto ama todo mundo e como todos são lindos. E, curiosamente para alguém que lançou há poucos meses uma música em que questiona “God is dead?”, repetiria muitas vezes um “Deus abençoe todos vocês”.
Mas a simpatia de Ozzy, embora soe espontânea, é uma espécie de símbolo do que acontece em um show do Black Sabbath hoje em dia. Assim como o vocalista, que representa alegremente o papel do “tiozão sequelado”, também o guitarrista Tony Iommi e o baixista Geezer Butler cumprem com maestria exatamente o que se espera deles. Discretos, se movimentando pouco e sem qualquer interação com o público, eles são os alicerces de uma banda que não precisa de gracinhas ou discursos para conquistar seu público.
Com 70 mil ingressos esgotados quatro meses antes, o Black Sabbath subiu ao palco em São Paulo sem precisar arriscar ou provar nada. A resposta dos fãs, visível e audível nos comentários durante os intervalos entre as músicas, parecia um misto de reverência e respeito, mais do que exaltação.
Tanto que, apesar da insistência de Ozzy, os momentos de maior empolgação foram justamente aqueles em que ninguém disse nada: os solos de Iommi e um impressionante solo do Tommy Clufetos, baterista que substitui Bill Ward, único membro original a ficar de fora desta turnê. Foi fácil ver gente boquiaberta com sua exibição e, a julgar pela reação da plateia, Ozzy e Tony não são os únicos a não sentir saudades de Ward.
Embora tenha respondido bem também às músicas de “13”, disco lançado este ano e que reuniu o trio original em um estúdio pela primeira vez em 35 anos, previsivelmente foram clássicos como “Black Sabbath”, “Children of the grave”, “Paranoid” e, principalmente, “Iron man”, as que mais levantaram o público, sendo a última a campeã no quesito coro.
A turnê brasileira do Black Sabbath tem sua próxima parada no Rio de Janeiro, onde a banda toca na Praça da Apoteose no domingo (13), e será encerrada em Belo Horizonte, com um show na Esplanada do Mineirão na terça-feira (15).
Megadeth
Responsáveis pelo show de abertura, os músicos do Megadeth também foram bem recebidos pelo público paulista. Com um repertório focado em discos de sua primeira fase, a banda tocou por aproximadamente uma hora e também teve direito a mensagens de simpatia transmitidas por seu vocalista, Dave Mustaine. “Espero que vocês tenham se divertido esta noite, porque nós com certeza nos divertimos”, disse ele em seus agradecimentos, antes de dar um conselho final: “Dirijam com cuidado na volta para casa, porque queremos ver vocês todos de novo”, emendou, antes de, assim como Ozzy faria na sequência, pedir que Deus abençoasse a todos.
Mas a simpatia de Ozzy, embora soe espontânea, é uma espécie de símbolo do que acontece em um show do Black Sabbath hoje em dia. Assim como o vocalista, que representa alegremente o papel do “tiozão sequelado”, também o guitarrista Tony Iommi e o baixista Geezer Butler cumprem com maestria exatamente o que se espera deles. Discretos, se movimentando pouco e sem qualquer interação com o público, eles são os alicerces de uma banda que não precisa de gracinhas ou discursos para conquistar seu público.
Com 70 mil ingressos esgotados quatro meses antes, o Black Sabbath subiu ao palco em São Paulo sem precisar arriscar ou provar nada. A resposta dos fãs, visível e audível nos comentários durante os intervalos entre as músicas, parecia um misto de reverência e respeito, mais do que exaltação.
Tanto que, apesar da insistência de Ozzy, os momentos de maior empolgação foram justamente aqueles em que ninguém disse nada: os solos de Iommi e um impressionante solo do Tommy Clufetos, baterista que substitui Bill Ward, único membro original a ficar de fora desta turnê. Foi fácil ver gente boquiaberta com sua exibição e, a julgar pela reação da plateia, Ozzy e Tony não são os únicos a não sentir saudades de Ward.
Embora tenha respondido bem também às músicas de “13”, disco lançado este ano e que reuniu o trio original em um estúdio pela primeira vez em 35 anos, previsivelmente foram clássicos como “Black Sabbath”, “Children of the grave”, “Paranoid” e, principalmente, “Iron man”, as que mais levantaram o público, sendo a última a campeã no quesito coro.
A turnê brasileira do Black Sabbath tem sua próxima parada no Rio de Janeiro, onde a banda toca na Praça da Apoteose no domingo (13), e será encerrada em Belo Horizonte, com um show na Esplanada do Mineirão na terça-feira (15).
Megadeth
Responsáveis pelo show de abertura, os músicos do Megadeth também foram bem recebidos pelo público paulista. Com um repertório focado em discos de sua primeira fase, a banda tocou por aproximadamente uma hora e também teve direito a mensagens de simpatia transmitidas por seu vocalista, Dave Mustaine. “Espero que vocês tenham se divertido esta noite, porque nós com certeza nos divertimos”, disse ele em seus agradecimentos, antes de dar um conselho final: “Dirijam com cuidado na volta para casa, porque queremos ver vocês todos de novo”, emendou, antes de, assim como Ozzy faria na sequência, pedir que Deus abençoasse a todos.
Setlist do show do Black Sabbath em São Paulo:
- War pigs
- Into the void
- Under the sun
- Snowblind
- Age of reason
- Black sabbath
- Behind the wall of sleep
- N.I.B.
- End of the beginning
- Fairies wear boots
- Rat salad
- Iron man
- God is dead?
- Dirty women
- Children of the grave
- Paranoid
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